A CIOAS tomou conhecimento, através de um colega assistente social, de uma publicação no Facebook de um indivíduo que se identifica como João Tilly que acusa assistentes sociais em Portugal de alegada participação no crime de tráfico de crianças para adopção. A publicação é ofensiva e lesiva da categoria profissional dos assistentes sociais, divulgando informação sem elementos que sustentem a sua veracidade. Revela, também, completo desconhecimento sobre os processos de adoção, fazendo recair sobre profissionais de casas de acolhimento poderes de decisão que não têm, uma vez que não são quem conduz nem decide sobre tais processos.
Se a pessoa citada tem conhecimento de práticas tão graves, como afirma, é seu dever denunciá-las ao Ministério Público. Não o fazendo, corre o risco de conivência com atos alegadamente lesivos dos direitos da criança e das famílias e compromete-se com acusações nas redes sociais sem preocupações de prova face ao afirmado.
A CIOAS repudia este tipo de acusações, reservando-se o direito de apresentar queixa ao Ministério Público por prejuízo e ofensa ao bom nome da categoria profissional.
